Tommy James & The Shondells
Tommy James, aos doze anos de idade (1958), fundou sua primeira banda, The Shondells... e o tempo passou. "Hanky Panky", single da banda, sequer fora divulgado adequadamente, já que a primeira gravadora da banda não tinha caixa suficiente nem pra isso, mas em 1965 um DJ da Pensilvania encontrou uma cópia perdida da música (sim, a pirataria já existia), pirateou e divulgou, o que acabou alçando o nome da banda a um patamar bastante interessante, na época. Resultou no título de compacto mais vendido do país em 1966, anos depois da separação da banda, que não voltou a se reunir.
Em 67, Tommy encontrou a banda Racounters, a qual passou a integrar. A banda assumiu o nome da anterior, e assim Tommy James & The Shondells voltaram à ativa, e até 69 emplacaram 5 hits entre as dez mais da parada norte-americana. Um deles, Crimson & Clover, foi o segundo (e último) a conquistar o topo das paradas. Eis o original:
Em 69, o trio vocal jamaicano The Uniques lançou sua versão da música, com a batida marcante do reggae, mas tão somente e apenas isso, uma versão reggae. Veja:
Em 70, os precursores do rock psicodélico chileno do Aguaturbia também colocaram sua versão no mercado. Fica claro que sobra psicodelismo e auahuasca, mas falta música, mas enfim, tá aí a versão...
Os anos 80 começaram com Joan Jett & The Blackhearts lançando sua versão, em seu primeiro álbum. O disco, homônimo da guitarrista - considerada uma das cem melhores de todos os tempos - foi um marco musical, ao ser lançado pela gravadora da própria Joan, primeira mulher a lançar um álbum independente iniciando sua própria gravadora, a Blackheart Records. Interessante observar como a versão, apesar de vir de uma grande roqueira, acabou bastante contida, e parecida com a original:
Pra encerrar, a versão de Prince, um dos artistas mais indefinidos da história da música mundial. O sujeito, multi-instrumentista que costuma produzir, tocar e compor suas próprias músicas, regravou C&C em 2000, lançando mão de todo seu arsenal de misturas de gêneros e ritmos, abusando de recursos eletrônicos e tudo mais que lhe estiver à mão. O resultado você confere agora:
Claro que pra grande parte da turma que já passou dos trinta, é complicado ouvir essa canção sem se lembrar do famoso comercial de chocolate! Enfim, mais uma música que ganhou outras roupagens, nos mais variados estilos. E você, o que acha?
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