Em 2004, o Acústico MTV Lulu Santos mostrou aquilo que até as pedras do fundo do rio Nilo já sabem: se Lulu quiser subir ao palco e ficar calado, o público canta todas as letras de todas as canções durante todo show. Esse álbum apresentou também uma canção notável, "Apenas mais uma de amor", que você confere no vídeo abaixo:
O vídeo aí de cima é pura formalidade, já que você certamente conhecia a canção, sendo que muito provavelmente você também sabe de cor e salteado. Eis que muita gente não só conhece mas também aprecia muito a música em questão, e aí começam a pipocar as versões. Entretanto, esse é um daqueles casos em que o original parece sempre melhor. Senão, vejamos...
NX Zero: É claro que você já sabe que eu não economizo em má vontade quando o assunto é qualquer banda desse gênero, eu realmente não gosto de praticamente nada que elas produzem. Nesse caso, então, chega a ser um desperdício total e absoluto essa versão, lançada no álbum Agora, de 2008. Ao que me parece, o NXZ fez somente uma versão "Rebelde" da música de Lulu Santos, e olha que nesse caso o termo "Rebelde" é empregado em seu sentido menos valoroso... confira:
Padre Fábio de Melo: outra versão que eu realmente achei totalmente dispensável, muito embora seja uma versão bem menos infantilizada do arranjo original.
Banda Eva: eu costumo dizer que sou a favor de uma lei que proíba as bandas baianas de fazer versões de músicas. Excesso de má vontade da minha parte, é claro. Entretanto, pra mostrar que a música realmente agrada a gregos e troianos, vai aí uma versão dos baianos, que eu enquadrava como dispensável, mas mudei de opinião (e você vai saber porque daqui a pouco):
Forró do Muído: a lei que eu sugeri no tópico anterior teria que ser revista e ampliada urgentemente, principalmente depois de ver o que esta banda fez com a música. Tá aí, na minha opinião, a versão mais dispensável entre as versões dispensáveis de todos os tempos, uma versão tão ruim que faz com que as ruins anteriores melhorem muito:
Myllena: pra fechar, uma versão bastante agradável, muito embora não acrescente muita coisa. A destacar, o trabalho vocal muito bem executado pelos backings, e o arranjo cuidadoso. Confira a versão da médica mineira que foi revelada pelo quadro Garagem do Faustão. A música fez parte da trilha sonora de Malhação em 2010, e certamente foi melhor que o texto da novela:
Eis aí mais uma música que, de tão boa, ganha versões pra todos os lados... na minha opinião, o original segue imbatível. E você, o que acha?
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